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EDIÇÕES ANTERIORES

Revista Ponte, Vol. 2/Núm.11/2022

 

A edição de outubro/novembro/dezembro já está on-line. Veja as novidades!

ENSAIOS:

No ensaio "Vigilância nas fachadas", o professor e pesquisador Paulo Caetano apresenta as linhas gerais de uma pesquisa que visa analisar a cidade como um projeto biopolítico, isto é, um programa para o controle de corpos e pulsões, de gestão da vida e da morte.

A professora e pesquisadora Ana Elisa Ribeiro apresenta em seu ensaio "Educação, tecnologias e diversidade semiótica" reflexões sobre a relação entre educação e tecnologias digitais, colocando em evidência a importância de se (re)pensar as práticas de leitura e escrita nas escolas. Com provocações sobre o lugar das TDIC's nas atividades de produção textual antes, durante e depois da pandemia, a autora ressalta a importância do trabalho com a multimodalidade para uma revolução pautada na diversidade semiótica em sala de aula.

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Revista Ponte, Vol. 2/Núm.10/2022

 

A edição de julho/agosto/setembro já está on-line. Veja as novidades!

ARTIGOS:

Em "Exercendo o direito de ser sujeito pela escrita", o professor Júlio Araújo e a professora Franciclé Fortaleza Bento apresentam reflexões sobre as relações que construímos com as diferentes práticas de escrita, sobretudo em um contexto escolar e acadêmico. Destacando a importância da escrita como ferramenta de emancipação humana, os autores contemplam as primeiras relações estabelecidas entre sujeito e escrita, ainda na escola, no contexto da Educação Básica e, posteriormente, na universidade.

No artigo "Desalfabetizar a escola: multimodalidade e ensino de linguagens", o professor Francis Arthuso Paiva apresenta uma reflexão sobre a primazia da escrita nas escolas e em outras instituições sociais, que ignoram os outros modos semióticos de representação, tão presentes em nossas vidas.

A editora e professora Gabriella Nair apresenta aspectos relevantes ao processo de publicação de um livro acadêmico em seu artigo "Livro acadêmico: da escrita à publicação". Percorrendo passos importantes, que vão desde a escrita do original ao trabalho conjunto com a editora, a autora dá dicas importantes que devem ser, indispensavelmente, observados por professores e pesquisadores interessados em dar visibilidade a seu trabalho.

No artigo "Memes: explorações possíveis na escola", o professor e pesquisador Vicente de Lima-Neto se debruça sobre o fenômeno viral que são os memes que circulam na internet e como o professor de línguas pode se utilizar deles para o ensino. Relacionando-o aos novos estudos do letramento, se busca responder à pergunta: o que podemos fazer com o meme em sala de aula?

Em "Gamificação como Metodologia Ativa: apenas jogar?", a professora e pesquisadora Liliane Rezende apresenta importantes aspectos da Gamificação, que pode ser aplicada a práticas pedagógicas em diferentes níveis de ensino, sobretudo na Educação Básica.

RESENHAS:

Na resenha "No princípio é a oralidade: argumentação no Ensino Fundamental", a professora e pesquisadora Marriene Silva apresenta o livro “Escrever e argumentar não é só começar”, de Cláudia Siqueira e Rosana Lucas. A resenhista comenta reflexões apresentadas pelas autoras sobre a importância de se pensar práticas pedagógicas ancoradas na oralidade para o ensino e aprendizagem da argumentação na Educação Básica, já desde o Ensino Fundamental.

Em "Resenha: Bibliodiversidade e Preço do Livro", pesquisadora Pollyanna Vecchio nos apresenta a obra "Bibliodiversidade e Preço do Livro", publicada pela Ateliê Editorial e organizada por Marisa Deaecto, Patrícia Sorel e Lívia Kalil. Esta obra apresenta reflexões importantes sobre a implementação de uma política de regulamentação do preço do livro em tempos de e-commerce (Lei Cortez). O livro reúne textos escritos por palestrantes do “Simpósio Internacional por uma Lei da Bibliodiversidade”.

RELATO:

A professora e pesquisadora Ana Elisa Ribeiro apresenta em seu relato "Por que não gosto de corrigir" reflexões sobre a prática de correção de textos como recurso didático na Educação Básica. Em oposição à ideia tradicional de “correção”, frequentemente cobrada do docente na escola regular, a autora propõe uma nova forma de intervenção – por meio de comentários – sobre as produções textuais dos alunos e alunas.

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Revista Ponte, Vol. 2/Núm.9/2022

 

A edição de abril/maio/junho já está on-line. Veja as novidades!

 

 

ARTIGO:

No artigo "Proibido o uso de celular em sala de aula. Ah não, péra", a professora e pesquisadora Liliane Rezende apresenta reflexões sobre o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) em sala de aula. Relacionando-as às Metodologias Ativas, a autora defende que ferramentas como o celular e o computador são importantes aliadas nos processos de ensino e aprendizagem.

 

RESENHA:

 

Em "Mulheres na Edição", a professora Isabel Travancas apresenta o livro “Prezada editora – Mulheres no mercado editorial brasileiro”, publicado em 2021 e organizado por Ana Elisa Ribeiro, Maria do Rosário Pereira e Renata Moreira. Nos sete artigos que compõem a obra, as autoras apresentam casos de editoras dirigidas por mulheres, cujos trabalhos são de grande relevância no mercado editorial brasileiro.

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Revista Ponte, Vol. 2/Núm.8/2022
 
A edição de janeiro/fevereiro/março já está on-line. Veja as novidades!
 

ARTIGOS:

 

A professora e pesquisadora Liliane Rezende apresenta, no artigo "Personalização do ensino: possibilidade ou impossibilidade?", o conceito da personalização do ensino, um modelo pedagógico que torna o processo educacional mais pessoal, e discute as dificuldades e possibilidades de se aplicar tal modelo no Brasil.

No artigo "Do letramento literário ao crítico: um só vive com o outro", a professora e pesquisadora Marriene Silva argumenta em defesa da necessidade de articulação entre letramento literário e letramento crítico (LC). Visando à formação do pensamento crítico e à conscientização e empoderamento do sujeito-cidadão, as práticas de LC devem pautar o trabalho com o texto literário em sala de aula. Com essa tese, a autora destaca o potencial da literatura como possível catalisadora de transformações sociais.

Em "Volta às aulas pós-pandemia: o passaporte vacinal pode ser uma exigência?", a advogada educacional Ana Amélia Ribeiro discute a exigência do passaporte vacinal como uma possível medida restritiva no retorno às atividades escolares presenciais, após um longo período de regime remoto emergencial decorrente da pandemia da Covid-19.

 

 

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Revista Ponte, Vol. 1/Núm.7/2021

A edição de outubro/novembro/dezembro já está on-line. Veja as novidades!
 

ARTIGOS:

 

As professoras Claudete Robalos da Cruz e Roselaine Guedes dos Santos apresentam, no artigo "A prática de meditação como aliada ao processo de Aprendizagem e das relações interpessoais", uma pesquisa entre alunos de escolas da rede pública, acerca dos benefícios da prática de meditação para a vida do estudante, desde o âmbito escolar ao individual. Os relatos demonstram uma melhoria na atenção e no desenvolvimento do discente.

No artigo "Entre os dentes: corpo e escrita de Carolina Maria de Jesus", a professora e pesquisadora Tatiane Santos reflete sobre as vivências da escritora Carolina Maria de Jesus e como tais experiências influenciaram a sua escrita, além de explorar a relação entre a literatura e o corpo de quem escreve.

Em "Dor, sexualidade infantil e educação – Parte I", o psicanalista e pesquisador Samuel Cruz introduz uma série de textos que tratam da dor emocional, da sexualidade e de sua relação com o desenvolvimento infantil e com a educação. Partindo do domínio anatômico para o biopsicossocial, o autor revisita a teoria freudiana, indicando que muitas dores emocionais estão relacionadas às fases mais primitivas da formação psíquica do sujeito.

No artigo "O combate à violência contra a mulher como novo conteúdo curricular obrigatório da educação básica", a advogada educacional e pesquisadora Ana Amélia Ribeiro Sales discute a importância de abordar o combate à violência contra a mulher e o ensino dessas práticas na educação básica, evidenciando a importância de uma mudança comportamental da sociedade a partir da educação.

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Revista Ponte, Vol. 1/Núm.6/2021
 
A edição de agosto/setembro já está on-line. Veja as novidades!
 

ARTIGOS:

 

No artigo A BNCC como ferramenta de consolidação de Direitos Fundamentais, a advogada e pesquisadora Ana Amélia Ribeiro Sales esclarece a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a sua importância para o avanço de um ensino mais acolhedor e que promove a diversidade entre os alunos. Desse modo, a autora indica métodos que favorecem os âmbitos sociais, políticos e das instituições públicas e privadas.

 

Em Traduzir e publicar: o trabalho com o texto, a tradutora e pesquisadora Juçara Valentino explora diferentes aspectos editoriais relevantes para o processo de tradução. Contextualizando o trabalho com o texto na perspectiva de sua publicação, a autora enumera fatores que devem ser observados pelo(a) tradutor(a) em suas práticas, constituindo uma lista de dicas valiosas, colhidas em suas vivências como tradutora, no contato com as editoras e em suas experiências acadêmicas sobre o tema.

 

A pesquisadora e professora Bárbara Mano de Faria apresenta, no artigo Reflexões sobre ensino de português e acolhimento de mulheres migrantes, considerações acerca do Coletivo de Mulheres Migrantes – Cio da Terra, evidenciando a vivência de cada mulher migrante e os processos que cada uma sofreu até a chegada em um país de acolhimento. Além disso, ela discute o que é ser mulher migrante (ou ser migrante e mulher).

 

No artigo Filologia, literatura e ensino, a pesquisadora e professora Gracinéa Oliveira apresenta, neste artigo, uma introdução ao estudo da Filologia, sua relação com outros campos de estudo como a Linguística e a Literatura, além de seu papel na atualidade, sobretudo na educação.

 

A advogada educacional e pesquisadora Ana Amélia Ribeiro Sales, no texto Aplicação do Código de Defesa do Consumidor na relação entre alunos e escolas particulares, discute as definições do Código de Defesa do Consumidor, explicando de que maneiras ele pode ser aplicado na relação entre estudantes e escolas privadas, e como tais aplicações podem entrar em conflito com outras funções essenciais da escola.

 

Em Reflexões sobre rubricas de avaliação, a professora e pesquisadora Liliane Rezende apresenta o conceito de rubricas de avaliação, uma ferramenta capaz de tornar o processo avaliativo mais claro, objetivo e personalizado.

 

No texto Por uma educação igualitária e antirracista, a professora Liza Iole da Silva Caetano reflete acerca da presença tardia do preconceito e do racismo na atualidade. Ela demonstra que a falta de conhecimento e o processo de imposição da cultura ocidental contribuem para o silenciamento de conhecimentos de outros povos. Além disso, ela frisa que a educação precisa proposicionar reflexões de uma perspectiva decolonial e intercultural para seus alunos.

 

No artigo A história da ciência e o ensino transdisciplinar: estudo de plantas de fortificação, a doutora Luiza Nascimento de Oliveira da Silva defende a criação de novas estratégias de ensino que englobem diferentes perspectivas transdisciplinares, usando como exemplo o ensino de arquitetura militar em tempos pretéritos, que conjugava campos de investigação como geografia, cartografia, matemática e geometria, bem como a história militar.

 

Os pesquisadores João Abílio Lázaro, Alberto Pedro Maquia, e Carlos António Mairoce, analisam, no artigo A educação primária de Moçambique e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio a qualidade, os desafios e as oportunidades da educação primária em Moçambique, levando em consideração os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.


No artigo Reinvenções e teatralidades: O processo criativo do teatro na Pedagogia Ecossistêmica, a professora Suzanne Rocha Guimarães apresenta a ideia de uma educação baseada na transdisciplinaridade, focando na pedagogia ecossistêmica e no teatro. Dessa maneira, ela frisa que esses métodos de ensino contribuem para a criatividade e a interação de cada aluno/a.


Em Currículo, estética e racismo: interseccionalidades, a professora e pesquisadora Adelaide de Souza apresenta, a partir da noção de interseccionalidade, reflexões sobre o lugar, na escola, da estética, dos saberes e dos modos de viver de uma juventude e infância marginalizadas. Como os materiais, as práticas e os currículos escolares atuais - profundamente marcados por um racismo estrutural - desfavorecem o (re)conhecimento da juventude negra e periférica? Com essa reflexão, a autora aponta para a urgência da elaboração de um currículo que permita a esses jovens um protagonismo nas relações escolares.
 


ENSAIO:

Como a sociedade enxerga (ou deixa de enxergar) as nossas crianças? Esta e outras perguntas motivam a reflexão da professora e pesquisadora Akemi Miqueline Takahashi, que explica, no ensaio Qual é o lugar das crianças?, as consequências de uma sociedade distante das crianças e porque devemos nos reaproximar delas.

 
RELATOS: 

 

No relato Por que gosto da experiência do ensino remoto, a professora e pesquisadora Ana Elisa Ribeiro compartilha conosco suas experiências no regime de Ensino Remoto Emergencial (ERE). A autora apresenta as vantagens que encontrou nessa nova realidade, sem, no entanto, deixar de oferecer uma visão crítica das múltiplas vivências desse novo regime. Ana Elisa salienta os impactos do ERE nos estudos em educação e tecnologia no Brasil, fazendo um convite aos educadores para uma reflexão qualificada acerca do tema.


As integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) do curso de Pedagogia (UEMG) discutem, no relato de experiências intitulado O diário de bordo digital no contexto do Ensino Remoto Emergencial, as mudanças pedagógicas advindas da pandemia do novo coronavírus, com ênfase na produção de diários de bordo. Elas evidenciam as adaptações que devem ser feitas nessa prática docente em relação aos tempos que correm.


ENTREVISTA:

Na entrevista O lugar da leitura literária: imaginário, alteridade, migrância, o escritor, professor e pesquisador Leonardo Tonus (Sorbonne Université – França) aborda potencialidades e desafios da leitura literária no mundo contemporâneo, marcado, entre outras tragédias, pela crise dos refugiados.  De que maneira a literatura, ao se constituir como um espaço da alteridade, contribuiria para combater a homogeneização da faculdade de imaginar? Por que ler, especialmente em um contexto de desvalorização do objeto livro, é também tomar uma posição? Como o fenômeno da migrância perpassa a literatura brasileira? Por que escritoras e escritores brasileiros ainda são pouco conhecidos no cenário internacional? Essas são algumas das instigantes reflexões trazidas à tona por Leonardo Tonus.

 

 

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Revista Ponte, Vol. 1/Núm.5/2021 

 

A edição de junho/julho já está on-line. Veja as novidades!  

 

 

EDITORIAL: 

 

No mês do orgulho LGBTQIA+, inauguramos a coluna “Palavra do Editor” com o texto “Desaprender o nojo”, do professor e pesquisador Paulo Geovane e Silva, editor-chefe da Revista Ponte. Mergulhando em reflexões que partem de suas vivências pessoais, como estudante e como educador, sobre o lugar da comunidade LGBTQIA+ no cenário educacional brasileiro e mundial, Paulo firma o posicionamento da Revista Ponte em relação às opressões de gênero que perpassam as relações em ambiente escolar.

 

 

ARTIGOS:

 

No artigo “O medo do “não-eu”: preconceito linguístico e transnacionalismo”,  os graduandos Igor Amaral Vitral Hollerbach Athayde e José Miguel Silva Ocanto apresentam uma reflexão acerca do preconceito linguístico, como ele se manifesta nas relações entre o migrante/refugiado(a) e seu país de acolhimento. Para isso, os autores fazem um paralelo entre as demais formas de julgamentos vividos pelos participantes do Projeto Ler (PUC MINAS). 

 

Em “Mapas Mentais: como visualizar ideias de maneira simples e eficaz”, a pesquisadora e professora Liliane Rezende esclarece o conceito de mapas mentais. Ela demonstra a variedade de áreas em que essa técnica pode ser usada e oferece metodologias de escrita que auxiliam o processo de estudo, tornando-o mais prazeroso e ágil. 

 

No artigo “Aprendizagem para o domínio: entenda e aplique esse conceito”, a professora e pesquisadora Liliane Rezende apresenta duas ferramentas imprescindíveis à aprendizagem personalizada: a Taxonomia de Bloom e o conceito de Aprendizagem para o Domínio. 

 

 

ENSAIO:

 

Por que as instituições de ensino devem se posicionar a favor da diversidade?” é o ensaio publicado, nesta edição, pela advogada educacional e pesquisadora Ana Amélia Ribeiro Sales. A autora sustenta a importância da defesa e promoção da diversidade nas escolas, de acordo com valores sedimentados no ordenamento jurídico brasileiro e em documentos internacionais. Mais do que isso, Ana Amélia  indica que essa defesa faz parte da função social das instituições de ensino, tendo em vista o papel que estas desempenham na formação dos jovens.

 

Quais são as consequências de um mundo adultocêntrico? Como criar pontes para que as crianças consigam experimentar a vida a partir de seu lugar epistemológico? No ensaio “A pedagogia dos “inúteis” e o mundo adultocêntrico”, a professora e pesquisadora Adelaide Rezende de Sousa propõe essas e outras reflexões, explicando as consequências de um mundo centrado na figura do adulto e ponderando sobre como a escola pode mitigar esse fenômeno. 

RESENHA:

 

Para que estudar literatura? Qual é a utilidade desse saber na vida de sujeitos em formação? Procedendo a esses questionamentos, a professora e pesquisadora Daiane Carneiro Pimentel, em seu texto “Literatura em sala de aula: uma potência ignorada”, recupera a aula inaugural “Literatura para quê?”, de Antoine Compagnon, tecendo reflexões sobre o utilitarismo em torno do ensino de literatura e apresentando respostas às perguntas de estudantes que questionam a necessidade de estudar a arte literária.

 

 

 

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Revista Ponte, Vol. 1/Núm.4/2021

 

A edição de abril/maio já está on-line. Veja as novidades!



 

ENTREVISTA:

 

Ciência, educação e literatura: um entre-lugar em construção” é a primeira parte da entrevista com a professora e pesquisadora Ana Elisa Ribeiro, que transita entre a ciência e a arte, conciliando os estudos linguísticos e a produção literária. Ana compartilha conosco suas reflexões sobre as possibilidades de comunicação entre a universidade e a escola, bem como sobre os aprendizados que as escolas vêm construindo a partir das demandas impostas pela pandemia.

 

Em “Divulgação e letramento científico: para além dos muros da academia”, segunda parte da entrevista com Ana Elisa Ribeiro, conversamos sobre divulgação e comunicação científica e sobre a popularização da ciência. Ana compartilha conosco suas reflexões a respeito do letramento científico, dos valores do mundo acadêmico e dos desafios enfrentados pelas educadoras e educadores diante da necessidade do ensino híbrido e/ou remoto.


 

ARTIGOS:

 

Em “Literatura na escola: entre o uso e a interpretação”, a professora Daiane Pimentel apresenta uma reflexão sobre o papel da interpretação no ensino da literatura. Partindo dos possíveis conflitos que podem surgir nos primeiros contatos dos jovens com o texto literário, a pesquisadora mostra como as experiências de interpretação podem contribuir para uma educação humanizada.

 

A advogada Ana Amélia Ribeiro Sales, em seu texto “Ensino remoto e cibercultura: cuidados jurídicos na gestão escolar”, ressalta os cuidados que devem ser tomados ao lidar com dados pessoais de estudantes, sobretudo de crianças e adolescentes, no contexto do ensino remoto. Com o advento da cibercultura e seus reflexos na educação, esses dados, cada vez mais expostos, precisam ser resguardados pela escola.

 

No artigo “Ensino Remoto Emergencial e Ensino Híbrido: possibilidades e reflexões”, a professora e pesquisadora Liliane Anastácio distingue a modalidade de Ensino Híbrido do Regime Remoto Emergencial, implantado em decorrência das medidas de contenção à pandemia da Covid-19. A autora traz reflexões sobre as possibilidades de inovação no ensino e na aprendizagem, contemplando demandas que se impõem frente a uma Educação a Distância verdadeiramente efetiva e democrática.

 

A professora e tradutora Isabella Fortunato, em seu artigo “E o sistema ruiu…”, demonstra o anacronismo da educação brasileira e a urgência de propor uma escola mais adaptada às tecnologias digitais de comunicação e mais atenta às habilidades humanas que o século XXI exigirá e as quais devem ser desenvolvidas também nos contextos de educação formal.

 

RELATO:

 

No texto “Escolas fechadas… E agora?: o PIBID em tempos de Ensino Remoto”, professoras e alunas participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) compartilham reflexões sobre os impactos da pandemia no cotidiano de ensino e aprendizagem na Educação Superior, a partir de experiências que perpassam a reinvenção da educação na atualidade. Nesse contexto, o Ensino Remoto Emergencial tem sido uma estratégia para manter os vínculos institucionais e o desenvolvimento de práticas diversas.


 

RESENHA:

 

Em “Problemas psíquicos na infância: o relato de Alda Lara”, os pesquisadores Fabio Mario da Silva e Paulo Geovane e Silva resenham a monografia da poeta angolana Alda Lara, apresentada em sua conclusão do curso de Medicina na Universidade de Coimbra. Nesse estudo, a autora trata dos problemas psíquicos desencadeados pela carência de cuidados familiares na primeira infância. A partir do trabalho de Lara, os autores discutem o papel do educador em casas de acolhimento, refletindo sobre os impactos do abandono e a importância do afeto no desenvolvimento infantil.


 

ENSAIOS:

 

No ensaio “A educação interditada: entre o humanismo e a militarização”, o professor Pablo Almada apresenta reflexões sobre as medidas que têm sido tomadas como supostas soluções aos problemas estruturais da educação brasileira, marcada por profundas desigualdades. O pesquisador aponta que essas medidas, inclinadas à militarização, produzem uma educação interditada, afastada do humanismo e de uma gestão eficaz.

 

A professora e pesquisadora Márcia Cunha apresenta, no ensaio “Pós-modernidade e segregação no espaço concreto e virtual”, suas reflexões sobre as novas formas de interação social, marcadas pela segregação e pelo isolamento do indivíduo. Essas interações, um advento da pós-modernidade, têm se consolidado diante da pandemia, acentuando, cada vez mais, a desumanização dos sujeitos.


Em “A partir de agora, caberá na escola a brincadeira e o afeto?”, a professora e pesquisadora Adelaide de Souza apresenta reflexões sobre o lugar das expressões, do afeto e da brincadeira na reconstrução da escola, no contexto do “novo normal”. Revisitando o conceito de ludicidade, a autora propõe um “campo lúdico escolar”, cujo conceito pressupõe a importância da afetividade, sobretudo diante das desigualdades existentes no Brasil e que se agravam em meio à pandemia.

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Revista Ponte, Vol. 1/Núm.3/2021

 

A edição de março já está on-line. Veja as novidades! 

 

ENTREVISTA:

 

Em "Saídas para lecionar em tempos de pandemia", a professora Natália Verneque compartilha soluções, saídas e boas práticas educacionais que foi construindo para lecionar em um contexto de ensino remoto. Uma conversa imperdível diante das dificuldades impostas pela Educação à Distância, que têm remodelado nossas percepções sobre os mais diversos aspectos do ensino e da aprendizagem.

 

ESTREIAS:

 

Inaugurando a seção temática Mobilidades Culturais, Transnacionalismo e Educação, Igor Athayde assina o artigo "Projeto LER PUC Minas: experiências de leitura e escrita com refugiados e migrantes", uma breve apresentação do contexto, das atividades e dos principais pilares teóricos e metodológicos dessa iniciativa. A equipe do LER atua na linha de frente do acolhimento humanizado, criando possibilidades para o aprendizado do Português em comunidades interculturais. 

 

Isabella Fortunato estreia a sua seção "Tecnologias de inovação educacional", que tem como objetivo promover uma aproximação entre o mundo analógico dos professores/diretores e o mundo digital dos estudantes. Uma demanda cada vez mais urgente no cenário da educação contemporânea, que precisa acompanhar as novidades e mudanças quanto ao tratamento da informação e à construção de conhecimentos.

 

ARTIGOS:

 

A professora e pesquisadora Adelaide de Souza, em seu artigo "Brincar na favela: (re) criar a escola após a pandemia", apresenta possibilidades de recriação da educação em comunidades do Rio de Janeiro, tão assolada pela pandemia da COVID-19. A autora traz reflexões valiosas para uma postura crítica diante das exclusões sociais, indicando caminhos para novas práticas pedagógicas.

 

Samuel Cruz faz uma análise de dados estatísticos em seu artigo "Escola e Saúde - Reflexões a partir da Pesquisa Nacional de Saúde Escola (PeNSE)", correlacionando bebida e sexualidade entre adolescentes. Esses dados revelam muito sobre o cenário estudantil contemporâneo, por isso precisam ser contemplados nas reflexões do docente, permitindo “construir bases para a ação”.

 

RELATOS DE EXPERIÊNCIA E BOAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS:

 

No relato "Uma visita à escola em plena pandemia: reflexões sobre o nosso lugar",a professora Márcia Cunha compartilha conosco a experiência de visitar a escola em meio ao ensino remoto, momento a partir do qual conseguiu tecer reflexões sobre o lugar da educação na vida de cada um/a de nós.

 

A professora e pesquisadora Marriene Freitas Silva apresenta, no relato "Leitura em voz alta na escola: a literatura e sua sedução", suas experiências de incentivo à leitura do texto literário com adolescentes. Com elas, a autora demonstra que interação e expressividade constituem poderosas ferramentas de estímulo à apreciação da literatura em ambiente escolar.

 

ENSAIO:

 

Em seu ensaio "Sociedade e Educação no século XXI: os desafios da pandemia", Pablo Almada constrói um panorama dos desafios impostos à educação no século XXI, diante dos percalços e das potencialidades do ensino remoto em tempos de pandemia. Nessas reflexões, emerge a necessidade do combate às desigualdades sociais e simbólicas, acentuadas pelos novos paradigmas de sociedade e ensino, de solidariedade e individualismo.

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Revista Ponte, Vol. 1/Núm.2/2021

A edição de fevereiro já está on-line. Veja as novidades!

ARTIGOS:

No artigo "Metodologias Ativas: uma expressão da moda ou uma demanda urgente?", a professora Liliane Rezende (UEMG) aborda os modismos digitais em torno da expressão "Metodologias Ativas", chamando a nossa atenção para a importância de pensarmos esse conceito com critério científico. Se você quer entender melhor e aplicar as metodologias ativas em sua prática educacional, este artigo é imprescindível!

Em "Literatura diante das séries de streaming e dos algoritmos: breve apresentação", o professor e pesquisador Paulo Caetano (UNIMONTES) repensa o lugar da literatura na era digital. Em suas reflexões, o autor lança perguntas sobre o estatuto da ficção no século XXI e as novas tensões que se colocam entre palavra e imagem, cujas respostas ele tem buscado no percurso de sua pesquisa científica. Este texto é ideal para educadaores/as que, na sala de aula, buscam adaptar-se às tecnologias digitais sem abrir mão do livro enquanto objeto de produção do conhecimento.

RELATO: 

Akemi Mikeline Takahashi é professora da educação básica em Belo Horizonte e, nesta edição, compartilha conosco um comovente relato sobre a prática docente em tempos de pandemia. "Esperançar em tempos de pandemia: relato de uma professora da rede pública de Belo Horizonte" é um texto que traz a angústia de muitas e muitos professores da rede pública de ensino. Contudo, em seu relato Akemi apresenta a esperança como um norte a não perder de vista!

ENSAIO:

A Educação Humanizada é uma nova demanda global, sobretudo face à pandemia e às desigualdades sociais que ela suscita. Como humanizar o ensino? Como fazer que os processos educativos sejam mais humanizadores? E, afinal, o que é Educação Humanizada? Leia resposta para estas e outras reflexões em "Educação Humanizada: um novo paradigma de consciência social para o Brasil (e não só)", de Paulo Geovane e Silva (Universidade de Coimbra).

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Revista Ponte, Vol. 1/Núm.1/2021

A edição de JANEIRO já está on-line. Veja as novidades!

A Revista Ponte começa a sua trajetória de divulgação científica com algumas reflexões sobre a poesia e a pandemia. 

LANÇAMENTO: 

Em seu pré-lançamento a Ponte convidou a poeta mineira Júlia Zuza, que nos presenteou com um belo poema sobre a língua portuguesa, intitulado "Eu vou beijar a língua portuguesa", em que a escritora e pesquisadora da Universidade de Coimbra lança luz sobre as belezas do nosso idioma, responsável pela união e identificação de muitos povos pelo mundo. 

Além disso, a Revista Ponte lança uma carta aberta em que explica os propósitos do projeto de divulgação científica para a educação e a cidadania global. A carta intitula-se "Criar pontes entre a universidade e a escola". Leia e conheça um pouco mais do nosso trabalho.

ARTIGOS:

Se você é professor/a e quer inovar a sua prática pedagógica, confira dois artigos de divulgação científica sobre a inclusão da poesia em qualquer disciplina escolar: 

Ensinar com poesia, assinado por Lucas Ambrósio (PUC-MINAS) e O que perde a educação com a ausênciad a poesia?, escrito por Márcia Eliza Pires (UNESP).

A pandemia marcou o nosso ano de 2020 e certamente marcará 2021. Por isso, a Revista Ponte traz as reflexões do professor e sociólogo Pablo Almada (UNESP). Em "Vida pós-pandemia: uma crítica do presente", Almada propõe alguns horizontes de reflexão sobre esta crise global e os seus impactos na educação. Já em "A memória contra o negacionismo", o pesquisador chama a atenção para os perigos de enfrentar a pandemia não com a ciência, mas sim com subjetivismos, mentiras e negações.

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